quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A aventura continua

Cocorococóóóóó!!!
Não posso acreditar que já é hora de acordar. O plano é chegar em Petra as 7 da manhã, e curtir um pouco o sossego da manhã, já que os ônibus turísticos chegam à partir das 8h. Assim fizemos. Descemos pelo vale de pedras ao eco das carruagens e tivemos alguns instantes de Petra só para nós e o melhor, bem cedinho é possível  tirar algumas fotos sem turistas espalhados pelos quatro cantos. Um verdadeiro luxo.
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Com essa perspectiva de foto de cartão postal, fizemos outra paradinha obrigatória no Tesouro. Conseguimos até um par de mãos extra para tirar uma foto nossa. Não saiu bem o desejado, mas com certeza, já valeu o momento. De lá, fomos rumo ao Teatro Romano. Mesmo sob ruínas, suas proporções impressionam. Passamos ainda pelas Tumbas Palacianas, Qasr al-Bint que é outro belíssimo ponto de ruínas romanas, onde fui fisgada por uma pequena ambulante que me vendeu uns postais meio fora de moda do parque. Ela desempenhou seu papel de vendedora tão bem, que eu não resisti…
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No final dessa reta, passamos pelo Museu Nabateu que na verdade,compreende apenas um ‘ambiente’ dentro de uma edificação rochosa. Esta sala possui um pequeno acervo de objetos, ou o que restou deles, em cerâmica ou pedra, da época do reinado Nabateu. Um momento na história em tempo real, em pleno deserto, não poderia ser mais inspirante.
Pausa para o descanso, recarregar as baterias, beber bastante água porque a próxima super parada do dia seria no Monastério. O ‘tal’ que foi construído beeeem no alto das montanhas. Se a caminhada do dia anterior já tinha sido um desafio, fiquei só imaginando o que estava por vir. Já tinha ouvido da turma de ‘taxistas locais, que a subida seria uma hora de caminhada, ou 20 minutos no lombo da mula.
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Dá-lhe mula subindo o morro, não tem pra ninguém. Para cada grupo ou indivíduo, um beduíno faz o mesmo percurso, para tocar a mula com sua varinha ‘mágica’ e evitar os tradicionais empacamentos’. E o trânsito desses degraus é  bastante intenso. Mula sobe, mula desce, paradinhas ‘SOS humanas’ para descanso, água, fotografia e por ai vai…
E os danados dos beduínos parecem uns cabritinhos. A gente alí suando, morrendo pra subir aquilo tudo e eles saem gritando, tááááxi!!! Ai todo mundo já entende; sai da frente que atrás vem mula.
E nesse ritmo intenso, a caminhada nem foi tão sofrida. E no alto da montanha, sobe mais, vira e vira… e vem a recompensa. Além de um prédio belíssimo, ainda tivemos a honra de relaxar num ‘chilllout’ típico beduíno, com direito a chazinho e sonequinha. Acaba não mundão!
chillout

2 comentários:

  1. Queridos!
    Esta parte da viagem esta sendo mágica!!
    Petra é maravilhosa!!!!
    Aguardo "cenas" do próximo capitulo...
    Beijoss
    Rita

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  2. Belleses,
    O blog está um show!! Relatos e fotos nota 10, parabéns!
    Bellesinha, cuidado com os tigres ae, meu fiii!
    Bjk
    Buba

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