Mais de 100 millhões de votos espalhados pelo mundo escolheram em 2007 as 7 Novas Maravilhas do Mundo. A América do Sul, foi contemplada duplamente com o ‘nosso’ Cristo Redentor e Machu Picchu no Peru. Entre esse time de peso, encontra-se Petra.
Assim como Atlântida ou Tróia, por centenas de anos uma cidade construída no século III AC, no deserto da Jordânia, foi considerada lenda. Apesar de sua estrutura rochosa ter sido relatada no passado, nenhum desbravador do mundo ocidental foi capaz de localiza-la até o início do século XIX.
Situada à beira do deserto da Arábia e escondida em meio às montanhas do Mar Morto, Petra foi a capital dos Nabateus, que seriam os ancestrais dos beduínos, o povo nômade visionário do deserto, que comandava as rotas de transporte de especiarias. Ninguém jamais poderia imaginar o tesouro que essa tribo, de aproximadamente 10 mil integrantes deixaria para a história.
Um teatro acolhia públicos de até 4 mil pessoas, um monastério construído no alto de uma montanha, e as tumbas palacianas, são exemplos impressionantes da riqueza cultural do Oriente Médio. No seu apogeu, sob o domínio Romano, a cidade pode ter abrigado entre 20 e 30 mil habitantes.
Sobre Petra os historiadores ja disseram que ‘talvez seja a mais espetacular cidade da Antiguidade ainda remanescente no mundo moderno’. Os terremotos de 363 e 551, praticamente destruíram sua estrutura. Além do desastre natural, mudanças nas rotas comerciais contribuíram para o declínio do complexo fortificado de pedra. Em 1985, Petra foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
Fonte: Lonely Planet Middle East e citações do texto de autoria do historiador Fernando Dannemann www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br
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